Arquitetura & Longevidade – Capítulo 4: Neuroarquitetura

Espaços que cuidam das pessoas

Hoje em dia, a arquitetura ultrapassa a função estética e assume um papel cada vez mais humano. É aqui que surge a Neuroarquitetura, disciplina que une arquitetura e neurociência para compreender como o ambiente físico influencia o cérebro, o comportamento e as emoções humanas.

Aplicamos princípios da Neuroarquitetura em nossos projetos voltados à longevidade para criar ambientes que acolhem e inspiram, promovendo bem-estar físico, cognitivo e emocional. Com o passar dos anos, nossos sentidos se transformam e a visão se torna mais sensível à luminosidade, a audição perde parte da acuidade, e o tato demanda conforto e segurança. Por isso, projetar para o público 60+ exige uma escuta atenta e empática.

A Neuroarquitetura permite traduzir essas necessidades em soluções tangíveis, combinando elementos que criam ambientes que falam com o corpo e com a mente em espaços que promovem calma, pertencimento e autonomia. Em empreendimentos voltados à longevidade, isso significa proporcionar um envelhecimento mais saudável e ativo, pois quando um morador se sente orientado, capaz de se localizar e se movimentar com confiança, ele desenvolve maior autonomia e segurança emocional.

Em nossa experiência, buscamos criar ambientes flexíveis, capazes de se transformar conforme as necessidades mudam, pois, projetar com base nas necessidades humanas é projetar para viver bem.

Arquitetura & Longevidade: Neuroarquitetura
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Sobre os autores

Adriana Lui

Autora

Sócia e diretora de interiores e corporativo da TM2. Master em Neuroarquitetura - IPOG e Pós-graduação em Sustentabilidade em Edificações – Mackenzie.

Fábio Mariano

Colaborador

Arquiteto e Gestor de Processos Criativos, Projetos Modulares e mais de 36 anos em experiências imersivas.

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